Transtornos nos transportes e nos aeroportos, escolas, tribunais e repartições públicas fechadas, consultas médicas e cirurgias canceladas serão algumas das consequências da greve geral marcada para hoje.
Em setores como os transportes públicos, saúde e justiça a lei prevê a garantia de serviços mínimos, mas, como em greves anteriores, a falta de acordo entre os sindicatos e as administrações das empresas envolvidas impede apurar com antecedência que serviços vão efetivamente funcionar.
A greve geral vai ser acompanhada de 34 manifestações promovidas pela CGTP em todas as capitais de distrito e em vários concelhos do país.
Esta é a terceira greve geral em que a CGTP e UGT se juntam, mas apenas a segunda greve conjunta das duas centrais sindicais portuguesas já que em 1988 a CGTP decidiu avançar e a UGT, autonomamente, também marcou uma greve geral para o mesmo dia.
Esta onda de contestação também invade os Açores. Nos ultimos dias cresceram de intensidade os apelos à mobilização dos trabalhadores açorianos a esta paralização geral.